segunda-feira, 10 de junho de 2013

Romantismo bárbaro

Quero ser eu no máximo
esforço da razão perdida!
Esquecer a realidade,
tão curta quanto a medida
da cortina da vaidade.

Ser Miguel sendo Pedro!
Tomar a vida por emoções
e entregar a fúria Divina
ao desleixo puro das sensações.
Querer tomar arte por certa

e a ciência por dúbia sincronia.
Até ao fim de mim ninguém será
mais que qualquer História suma.
Serei, por agora, o que procura
desconhecer verdade alguma.

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