quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A definitiva análise canónica do epitélio malpighiano

Não encontro em ti quaisquer indícios que apontem directos para a tua fragilidade erótica. Segues uma linha de vida paralela aos teus desejos, cuja distância inalterável, por sorte, é facilmente anulada. Vive para os desejos - com compulsividade e admiração pródiga pelas loucuras que finges não cometer! Ah, doce rosto angelical, tão somente máscara.

És admirável por guardares atrás de ti o eterno milagre da vida.

E firmando os teus olhos, beijando os teus lábios, escrevendo o futuro num acto louco de amor, te vês espelhada nas estrelas, que não brilham hoje mas logo brilharão.

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