sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Beatriz

A ténue silhueta delgada,
Fugaz a quem a alcança,
Foge de quem em nada
Lhe dá mais esperança.

Serás para sempre criança,
Mas enquanto esperas
Amarga tua final dança,
Temo-te como mil feras.

Enfim o sol se descobre
E a lua despida se esconde.
Para que o amor sobre,
Beatriz, algo será nobre.

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