sexta-feira, 7 de março de 2014

Contra o tempo

O que faço e o que falho,
Para a tristeza de alguns,
É tudo o que faço e falho.

O que hei-de fazer,
E isto custa a dizer:
Há já sido sempre feito.

A origem das coisas,
Físicas e metafísicas,
Pelo poder da explicação,
Ou nalguns casos - falta dela,
É compreendida na acção
Entre Deus e o Homem de cela.

Por menos preso que esteja
O Homem quer-se libertar:
Conhecendo o que festeja
Na Física e Filosofia a amar.

E é por isso, tanta vez,
Que falho e falharei:
Ora passar-se-à um mês
E eu nada almejarei.

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