sábado, 21 de dezembro de 2013

Acessório

São quase três horas.

Todo o consequente raciocínio
Que existe nas coisas reais,
Cansado de se chamar assim,
Inventou a fantasia e passou
A chamar-se imaginação:

Como o Chapéu de Infante,
Anos em conquistas Africanas,
Voltou a Portugal séculos depois
Na forma do Chapéu de Pessoa,
Este agora ficção da Grande Portuguesa.

Ou até a Pala Camoniana,
Esta outrora perdida na Batalha
Cansou de tapar-olhos e
Voltou séculos depois
Para destapar mentes.

Já não há realidade
Que queria ser parte da fantasia:
A definição de tudo está
No detalhe empregue em nada.
Ninguém quer o que ninguém quer.

Como já passa das três da manhã...

Sem comentários:

Enviar um comentário