Sei bem o que sou, o que quero,
O que tenho e o que espero.
Nada mais que a vontade tua
De tirar a roupa toda, sendo nua
Na malha do inverno português.
A tua sensualidade, nessa nudez
Presente, e eu carente de esperar,
Faz de mim bom rapaz a chegar
À prisão do velho, à qual pertence
Qualquer desejo e outra essencial
Medida do que só há em Portugal.
Serei a raiz do bem portucalense,
Da nudez audaz da rapariga serena,
De qualquer confusão torta e amena.
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