São quase três horas.
Todo o consequente raciocínio
Que existe nas coisas reais,
Cansado de se chamar assim,
Inventou a fantasia e passou
A chamar-se imaginação:
Como o Chapéu de Infante,
Anos em conquistas Africanas,
Voltou a Portugal séculos depois
Na forma do Chapéu de Pessoa,
Este agora ficção da Grande Portuguesa.
Ou até a Pala Camoniana,
Esta outrora perdida na Batalha
Cansou de tapar-olhos e
Voltou séculos depois
Para destapar mentes.
Já não há realidade
Que queria ser parte da fantasia:
A definição de tudo está
No detalhe empregue em nada.
Ninguém quer o que ninguém quer.
Como já passa das três da manhã...
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