Isolem-me do mundo,
façam-me o que quiserem.
Só não me tirem a vontade
de ser algo de feliz.
De sentir a vida parada,
de ter sonhos violeta
e de ser pequeno para sempre.
De comprar doces e gostar,
de ser feliz a brincar,
de ver asas no carro
cortando montanhas
e paisagens estranhas
na berma do sonho.
O amor de gente crescida
tira tempo e tira vida,
colhe sonhos pela raiz
e deixa morrer o petiz.
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