Pego numa caneta e escrevo:
procuro na folha alento,
na tinta o sangue de teu servo,
nos que lêem algum talento.
Já fiz belas obras poéticas:
umas serviram de morte
às pessoas patéticas
que não encontram o norte,
outras foram muito lindas,
mas nunca seriam entendidas
no prazer de serem lidas,
pois há nas letras coisas escondidas.
Se um poeta ao escrever
oferece apenas amor,
na sua mente, há que ver,
não existe nada mais que dor.
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