Revolucionária situação
criada pela imaginação,
em que te suportas tu?
Vens ingénua, ambígua:
Cheia de coisas que não importam.
(E se importassem, para que dariam?)
Escasseias de precisão
e és impossível ser
exacta e escrita na letra.
Em exclusivo te configuro,
assim te vejo, multidimensional,
intransponível no tempo,
inconsiderável no espaço...
Não pertences a nada.
Nada abstracto...
No que te vejo, não me pareces.
O que é o nada, enfim?
O limite do tudo, verosimilhança
da pequenez das coisas pequenas.
Mas a coisa que na imaginação
se dava grande, vai diminuta como
a razão vai com o tempo...
Por te definir, te limitei, pensamento.
Por te desenvolver te completei, ideal.
Quero ser feliz, com um possível sentimento
de querer ser feliz... Tal e qual.
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