Tudo o que me resta é fugir.
Poderia dizer que o ideal
seria lutar, não desistir.
Mas em que se suporta
essa insistência, que apenas
me dá dormência e tristeza?
Porra, que sou o que não sou.
Vejo-me, talvez em sonhos,
a lutar e a conseguir, a idealizar
conceitos concretizados e
ideias que são minhas e únicas.
Que raiva, que vazio de pensamento,
que se me dá para explicar,
mais vago fica esse tormento,
com mais coisa nenhuma se preenche.
Triste coração decadente,
que tenta combater
esse encéfalo dormente.
Ah, os dois tendem em preencher
tudo além do coração e da mente.
E nesta criação, vejo, nada criei.
Muito bom :D
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