Hoje em dia não tenho sido eu.
Tenho dado conselhos indecentes,
tenho visto outros na minha alma,
o meu instinto revisto nessas mentes
que dizem sentir com maior calma.
Não estão todavia espelhados perante
eles meu sentimento sombrio, titubeante.
Tenho dito que tudo vale a pena,
já que é vã a vida e passa uma vez,
como uma tarde agradável e serena,
um sentir único guardado na lucidez
futura, aguardada intocável quando
a fria água última fica a alma esperando.
Oh, tenho falsamente mentido tanto,
sofrendo horríveis angustias alheias,
inspirando transtornos com quanto
pesar me é possível, dividir a meias
sentimentos permanentes revisitados,
situações de amores ambicionados.
Meu coração frágil palpita como fino
brinquedo inquebrável na mão
desocupada daquele brincalhão
que escreve sinuoso, que é o Destino.
Gostei muito do teu blog, a forma como escreves é bastante emotiva e singela.
ResponderEliminarVou passar a seguir-te, passa depois pelo meu blog e se gostares podes seguir-me.
Beijinhos ;)
Obrigada pelo comentário, encheu-me de alegria!
ResponderEliminarbeijinhos :)