que o que sinto é exterior a
quaisquer
realidades que ao coração se queiram fincar.
É objecto que assombra o dilatado Ser concreto
inventor de palavras magníficas, que representam
tudo menos a razão inerente ao objecto.
É um pêndulo pesado que pesa mais que
ele próprio. Vai repetido de sangue esforçado
e volta limpo pelo sucesso garantido. Sobe
pelo mesmo caminho que desce, num vai-vem
entre o real e a imaginação que ninguém
entende mas que todos percebem.
Pode ser um relógio que num tique-taque
atormentado pelo tempo se julga dono
do mesmo, que cessa por um ataque
de fase que o faz sofrer mais e pingar
na folha vazia tinta negra, repleta de tudo
o que o mundo sente e quer para não parar.
Assim sinto-me eu: fechado por situações reais
e infinitas, que não pedem explicação,
mas que eu insisto em criar perturbação
necessária. Porque no infinito me sinto a mais
e no finito não me sinto, procuro então, entre
aquilo a que chego e o inalcançável, o coração.
tudo menos a razão inerente ao objecto.
É um pêndulo pesado que pesa mais que
ele próprio. Vai repetido de sangue esforçado
e volta limpo pelo sucesso garantido. Sobe
pelo mesmo caminho que desce, num vai-vem
entre o real e a imaginação que ninguém
entende mas que todos percebem.
Pode ser um relógio que num tique-taque
atormentado pelo tempo se julga dono
do mesmo, que cessa por um ataque
de fase que o faz sofrer mais e pingar
na folha vazia tinta negra, repleta de tudo
o que o mundo sente e quer para não parar.
Assim sinto-me eu: fechado por situações reais
e infinitas, que não pedem explicação,
mas que eu insisto em criar perturbação
necessária. Porque no infinito me sinto a mais
e no finito não me sinto, procuro então, entre
aquilo a que chego e o inalcançável, o coração.
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