Se a filosofia fosse empresa, então tudo o que a complementa seria lógico como uma linha de produção automática que vê no tempo um ciclo periódico de entrega de produto. Mas não. Comigo a rotina rompe-se na sua origem, na sua essência imperativa. Idealizá-la seria romper o sentido coerente da sua concepção, uma rotina incomum fora da literatura que se anula num oxímoro pertinente e a mim associável. Raciocinar não faz parte de um hábito porque um hábito requer instintos baseados em indicações extrínsecas a nós.
Romper o ódio e incentivar o amor é parte da rotina social: erróneo e paradoxal, afirmo com prontidão. O ódio gera discussão, gera mudança e instabilidade, gera contra-hábitos simultâneos a uma ideia de dever cumprido. Rotinas é o que em maior quantidade existe. Com espontaneidade conquistaremos o mundo, ou a parte interessante dele.
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