Oi migos!
Hoje, em comemoração da XLIII publicação do "Vou Escrever um Blog", dirigir-me-ei aos fantásticos leitores num registo mais informal e abandalhado. Regressarei também às origens remotas deste blogue e escreverei uma nova versão do "Ensaio sobre o futuro". Será portanto um "ensaio sobre o futuro v2.0" ou, se preferirem, um "Ensaio sobre o futuro, no futuro". Fica ao vosso critério.
De uma coisa tenho a certeza: o Futuro é um preguiçoso sem medida, visto que está sempre a adiar a sua vinda. Ainda ontem disseram que vinha hoje e o maroto afinal só vem amanhã! Uma pessoa nunca sabe quando é que ele chega, nunca marca uma data nem um sitio para se encontrar connosco... Muito menos sabemos onde raio é que esse patife está metido! Se fosse minimamente educado falava connosco. Ora agora parece que se escondeu e não quer ser encontrado. É antissocial, só pode. No entanto, preocupamo-nos imenso com ele mesmo sabendo que o gajo é um velhaco e não quer saber de nós.
Sabem quem é que é um tipo porreiro? É o Passado, claro! É um gajo impecável, completamente nosso amigo, aliás, até nos alerta para os erros que cometemos com ele para não agirmos de modo semelhante para com o Futuro - esse c*brão. E nós, mal agradecidos, tentamos sempre esquecer o Passado, não lhe agradecemos e queremos vê-lo pelas costas o mais rapidamente possível. Alguns até dizem que fez sofrer imensas pessoas e é o responsável pela eventual má disposição do Futuro. Mas não, este amigalhaço não tem a culpa da nossa estupidez e irresponsabilidade. Aliás, ele até nos alerta: "Olha meu caro, tu não agiste muito bem quando arrebentaste com duas cidades, meu amigo. Se calhar era melhor não voltares a fazer isso!" e nós respondemos "Vá esquece lá isso e pira-te daqui que vou pensar no teu assunto.". Isto é má criação da nossa parte. Será que as nossas mães estariam orgulhosas se soubessem que tratamos tão mal alguém que nos quer bem? Duvido imenso.
Voltando ao tema inicial.
Tal como tentei imperfeitamente metaforizar, considero que o passado nos pode ser imensamente útil na concretização do futuro. Pode-se aproveitar tudo o que realizamos em tempos anteriores, especialmente os acontecimentos negativos, para que estes não se voltem a realizar nos tempos que estão para vir. Porém, o negativismo adjacente ao futuro justifica-se com o momento que vivemos, com o que nós, sociedade, andamos a fazer no que chamamos "presente".
Crescem cada vez mais as sensibilizações relativas à preservação do meio natural e respeito pelas gerações vindouras, mas o que conta é a acção global, um efeito massivo, para que resultados se notem nos diferentes sub-sistemas terrestres.
Nós, os ocidentais, crescemos com abundante água potável. Contrariamente, os meninos da África subsariana deparam-se com um escassez crescente de água própria para consumo. A desidratação adjacente provoca uma das mais dolorosas mortes possíveis. Imaginem cada célula do vosso corpo a contrair-se radicalmente, até que as suas membranas rompam. Podemos mudar isto, podemos juntar forças para que no futuro isto se altere.
Tudo depende do presente e o presente somos nós.
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