Nada nem ninguém extingue o amor que
Pelo teu dócil homem guardas no coração.
Nádia nasceste e para o amor és serva -
Mas ele tornou-te severamente cega.
Antigamente juravas em lágrimas e oração
Que nunca te apanhariam prisioneira na vida.
Hoje em dia, Nádia, não acordas e estás sentida!
As lágrimas são de dor - não de amor, Nádia!
Amanhã serás velha. Cansada e gasta - uma lástima.
Terás rugas e não serás atraente - e o amor?
Onde estará ele, esse que chamas amor?
Nádia - não deixes a tua vida para a última...
Só que se já vives com alguém, e te sentes
Bem, valerá convenceres-me que mentes?
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