Cale-se o mundo inteiro;
Rode incessante o ponteiro
Que nos indica a dura hora
Quando uma mulher chora.
Faz-se com louco silêncio
O luto inevitável dos teus
Olhos molhados, que Deus
Pôs a chorar por ser macio.
Tu, mulher sem medos,
Ficas louca com a vida.
Na ponta dos teus dedos,
Chorando por sentires,
Fazes-me achar-te perdida
(E afinal foste tu
Que me encontraste.)
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