Vi uma moça andando
Na rua, sempre tentando
Olhar o gélido frenesim
Da avenida sem fim.
Outra que sentava pelo
Banco do jardim central
Mostrava no regaço belo
Uma compostura desigual.
A que vai, de doirados
E soltos cabelos, vê o
Mundo incerto por ela indo.
A que senta na natureza,
De escuro e profundo capilar,
Observa o mundo por ela passar.
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