A sociedade embeleza continuamente o caminho onde passa,
Esta feita de pessoas sujeitas à submissão de elas próprias;
Este rastejado pela imundice que é atroz ao mundo.
Ir para a frente numa caminhada intermitente é ouvir
O canto da História - que ao ensinar, em boa hora,
Nada mais faz que nova vida que ao Presente não pertence.
Aos antigos gritos lhes é acrescentado o assento perpétuo
No galho frágil das pessoas que fazem o mundo, este
Que é árvore ramificada da evolução social divergente.
MAS GRITEM, ARTISTAS, QUE NINGUÉM VOS OUVE!
Sentir as belas artes, escrevendo, pintando, rastejando na folha que é tela,
Abrindo o cofre capital guardado nos manuscritos antigos,
Nada mais é que a vida em sabor magnífico: de morango
E framboesa, do mais refinado cacau africano ou café paraguaio.
Começando na purificação intelectual, este gosto experimentado
pelo raciocínio, não se perdendo, não é o gosto de a quem se dirige.
Pela frente enquadram-se os que vêm, que aos que passam
Ninguém diz nada, nada, nada. Pelo meio, enquanto sociedade,
Pode-se crescer em muita coisa, em meios artísticos liberais.
Mas o sonho, esse, por ser de todos, não morre sozinho em alguém.
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