O Universo é tão vasto...
Tão preenchido com coisa nenhuma,
difundido nas orlas de um espaço gasto,
dilatando perpetuamente, em suma.
Há quem diga que não:
que chegará um dia em que tudo
regressa ao reduto anterior, em vão.
Mas, porquê? Porque não mudo?
Defino-me assim como uma parte
do universo em mudança e expansão
que apenas tenta entre a arte
e a ciência que a faz ver a relação.
Olho à noite aquilo que o dia
me impede de com os olhos ver:
o modo como Deus alfa sorria,
como ele poderia sequer ser.
E assim, com mais ou menos
matemática complexa e escrita,
com matéria e corpos serenos,
se descobre o que para lá medita.
O que é feito da anarquia ritmica?
ResponderEliminarDecidi ser bem comportadinho. Ao que parece elas gostam é desses.
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