Tu suprema dos corações partidos,
Ambivalente, dual e bi-sentimental;
Que subtrais de noite o sofrimento
E de dia és quem quer esperança.
Ai os suspiros que a ambos provocas.
Os retirados moços sem entregar recados.
O sair de fininho no meio da dança
Inofensivamente comprometedora.
Todas as passagens dos livros românticos
No teu olhar franco espelhadas,
Ensinando por entre fios de cabelo
A aproveitar a vida fugaz e sensível.
Quem és tu, que sentes com a razão?
Provocas-me, vives-me, sorris-me.
E no final quem ganha é o sentimento,
Que a esperança é paga em duodécimos.
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