Pensar e escrever,
Mesmo sem querer,
É coisa de toda a gente.
Sentimento é coisa popular.
Quem vive é quem sente.
Mas sentir no papel
E ver a tinta a gravar
É simples como andar
Em petiz num carrossel.
Seja saudando a perda
De um amor passado,
Ou a trágica partida
De alguém chegado,
A tinta é dissolvida
Por uma lágrima perdida.
Querer mais do que isto,
Criando coisas à força,
É de génio do sentimento
Ou de vigarista publicado.
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