Minha alma nua e despida
Num entardecer branco claro
É arrojada afim de se conhecer
Enquanto capta e admira a lua.
Um fugaz passageiro passa
Por ela enquanto finge saber
De quem é aquele luar transparente,
Aquele que passa em passo rápido.
Brilha, brilha alta e relevante.
Brilha desde o início dos tempos
Minha alma ao luar que aparece,
Vista de fora por quem passeia.
Olho a noite passando numa
Quimera suave e psicológica.
Olho interiormente e minha
Alma ilumina-se num contínuo.
Visto um casaco longo
E jamais minha alma nua
E despida na noite brilhante
Sente o frio do entardecer branco.
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