Ele era um homem muito pobre
E ninguém sabia que existia.
Dois pães secos era o que comia
Enquanto sentado fitava um nobre
Passeando bem elevado na praça.
O pescoço pardo e fino levemente
Se levantara afim de olhar a quente;
Pesava-lhe nos olhos real injustiça.
"Para onde vai com tanta pressa?"
O homem pobre nunca a teve.
"Para que é que lhe interessa?"
A arrogância do nobre breve
Extinguiu-se quando percebeu
Que quem o olhava era um filho seu.
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