Para Elisa o mundo brilha
E o suave piano dual começa.
O tempo sinfónico atravessa
Os atalhos que a vida trilha
Enquanto, pura, Elisa escuta
Com os seus grandes olhos.
Nestes dias de pequenos sonhos
E de estáticas e complexas lutas,
Ver compor por quem não ouve
A bela e alemã obra de piano,
Ainda que nem suspeitas houve
Do ancião e audaz amor leviano,
Faz calar as luzes e concretiza
Brilhante e eterna vida para Elisa.
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