A ténue silhueta delgada,
Fugaz a quem a alcança,
Foge de quem em nada
Lhe dá mais esperança.
Serás para sempre criança,
Mas enquanto esperas
Amarga tua final dança,
Temo-te como mil feras.
Enfim o sol se descobre
E a lua despida se esconde.
Para que o amor sobre,
Beatriz, algo será nobre.
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