Calem-se os sonhos
Que gritam "É HOJE!".
Guardem a força
E voem para longe.
Aqui ninguém vos ouve.
Aqui ninguém ouve ninguém;
Aliás: aqui nunca houve
Quem quisesse ver além.
Velhos conservadores
(Cheios de cegueira reveladora)
Nomeiam com horrores
Os sonhos proibidos.
Esses últimos, nos idos
De quem jura a mentira,
Abrem a vida de quem
A vida aos outros tira.
Gritem. Soem eroticamente
Aos ouvidos desses velhos.
Perversos como são,
No final, enfim, morrerão.
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