Olhos subnutridos,
Que ao colo frágil
Esperam o pai que almoça,
Viram quantos ismos houve para ver
E cada pincelada branca na tela cheia.
Viram presidentes da liberdade
E críticas realistas
De quem no rosto só sabe a idade.
Mas viram tempos passar
E tempos mudar.
Quem lhe comprar
Um quadro desconhecido
Verá outra coisa certamente.
E por ser assim
Era o mais diferente.
~
Tão cedo não há de cá passar
Outro assim tão igual,
Outro alguém como Pomar.
~
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