'Quando' é um mar com ondas a chegar:
Como todos os mares que comem as questões.
'Onde' é a explicação catártica que ousa
Perguntar se há coisa diferente de outra.
Sentinela e à porta, não temo quem lá vem.
Senti nela nada mais que ela estar a mais.
Trouxe exércitos e eu recolhido, atento
Mas adormecido, sei que nunca hemos chegar.
O que faço aqui, nesta hora infausta?
'Já viste a sorte que tens? Estima-a.'
A Literatura nem sequer me vem.
Qual amor tão unilateralmente passivo.
Mais do que nada, é Fernando Pessoa.
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