A fúria incessante do relógio,
máquina histérica e indefinida,
agride fisicamente minha alma,
motivo de existência corpórea.
Aqueles ponteiros de seta
sanguinária, arremessos de
um guerreiro invencível,
esmagam o coração perdido
dos que perdem a corrida
fatalmente definida
pela condição de sofrer.
Pára, tempo, é hora.
Deixa a angústia desaparecer.
Vai-te por fim embora.
Como é que consegues?
ResponderEliminar