Dançam noite fora sem ligar às horas
Os escolhidos daquela princesa.
Vem um com vagar, zelando o seu passo,
Devagarinho, chegar-se ao regaço.
Outro, noutra ponta, planta sorridente
Um pé maiúsculo e um joelho no chão.
Abre os braços em boas-vindas
Um com todas as fivelas atadas.
Num canto canta um
E noutro não descansa nenhum.
Mas a princesa, caprichosa,
Que escolhera para seu regalo,
Disse com uma voz calorosa:
"Não quero príncipe nem vou amá-lo."