Sou tinta branca de cor preta, choro de festa, amigo do mal.
Sou um adulto menino, um passo para trás, desabafo para a frente.
Sou sempre seguido por segundos seres, maltratado por mim.
Sou repetição do mundo, notícia de última página.
Sou vil, sou santo, sou sombra do iluminado recanto
Sou inexplicavelmente minucioso, terrivelmente mesquinho.
Sou tudo, sou nada, sou adolescente.
(Tá-me a doer a barriga e estou com dor de cabeça)